Simpósio de Fortaleza promove encontro entre pesquisadores e pacientes

Durante três dias de uma verdadeira maratona de palestras, reuniões e debates, médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, pesquisadores e pessoas que vivem com a doença falciforme tiveram uma oportunidade ímpar de trocar informações durante a sexta edição do Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme, ocorrido em Fortaleza, no período de 17 a 20.

O evento, que já possui caráter internacional, atraiu mais pesquisadores dos EUA, da França, do Senegal e de outros países africanos. Latinoamericanos e caribenhos também participaram esse ano.

A diretoria de Comunicação da FENAFAL, na pessoa do jornalista Dalmo Oliveira, realizou uma série de entrevistas com ativistas e pesquisadores presentes ao simpósio de Fortaleza. Matérias especiais estão sendo editadas para o blog da FENAFAL e serão disponibilizadas nesse espaço nos próximos dias. “Esse ano pudemos tomar alguns depoimentos em vídeo e vamos editar uma série de entrevistas que serão colocadas no Youtube e distribuídas em DVD para nossas associações”, diz Oliveira, que contou nesse trabalho com o apoio da jornalista paraibana Fabiana Veloso.

Dentre as novidades do simpósio, devemos destacar a preocupação dos pesquisadores com a mudança na faixa-etária onde os óbitos em decorrência da doença estão mais concentrados. Segundo os especialistas, agora os jovens, entre os 15 e 25 anos, estão sendo mais vitimados, por causa do lapso de cuidados que geralmente ocorre entre a pré-adolescência e a juventude, num momento em que esses pacientes já não querem mais ser acompanhados pelos pediatras.

O evento mostrou ainda avanços nas pesquisas de fisiopatologia dos fenômenos vaso-oclusivos e nos possíveis moduladores da gravidade da evolução clínica da doença.  Há avanços também nos estudos da fisiopatologia da sobrecarga de ferro em Doença Falciforme.

Os médicos também mostraram estatísticas e avanços das pesquisas sobre os problemas cardiopulmonares e renais, assim como na prevenção dos acidentes vasculares cerebrais. Outra área com boas perspectivas é a relacionada às complicações osteoarticulares, com uso de terapias celulares.

No final do evento foi anunciada a cidade de Salvador (BA) com0 sede da próxima edição do simpósio, a ocorrer no segundo semestre de 2013. Veja a seguir algumas imagens do evento:

Altair mediou palestra da médica estadunidense Melissa Creary

Frempong e Joice Aragão

Joice e Luciana do Hemoce

Elvis Magalhães fez intervenção sobre TMO

Melissa Crelery pesquisa racismo institucional nos EUA

Pesquisadora senegalesa trouxe experiência africana

Frempong: intercâmbio Gana-USA-Brasil

Lucia Sillas defende democratização do transplante de medula óssea

Aderson preocupado com terceirização no SUS

Pesquisadores de vários estados se re-encontraram em Fortaleza

Joice Aragão passa bonecos-mascotes do evento para Gildásio Daltro (Fotos: Fabiana Veloso)

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